estamos produzindo a estreia de NÃO DOIS no Rio de Janeiro. fechando pauta, fechando cenário, fechando ensaios, luz, ajustes de figurino, programação visual e tudo mais (incluindo os direitos autorais).
uma experiência e tanto, acredito eu, principalmente levando em consideração que é a minha estreia “profissional” como diretor. que palhaçada toda essa nomenclatura. o que posso dizer é que pela primeira vez entrarei em cartaz com um espetáculo cuja direção foi assinada por mim. isso é muito. isso é pouco. isso é por si só um transtorno.
cuidado para olhar o espetáculo e não querer mudá-lo por completo. é preciso persistir nas poças, persistir nas apostas e decidir por elas somente após o embate – encontro – com o público (os públicos). não invalidar, quase não julgar, abrir a jaula e deixar o monstro se mostrar.
muitas questões minhas, muitas vontades. sobretudo, um desejo que nasce lá dentro querendo gritar, nascer, fazer vida. quero mostrar esse trabalho. quero que as pessoas vejam. quero viver isto. isto… isto. tão concreto. onde começo. onde termino.