quarta-feira, 17 de julho de 2013
sede inominável - 13h/16h
adassa martins, andrêas gatto, bruno marcos, diogo liberano, flávia naves e natássia vello
engraçado. acabo de perceber que escrevo reencontro, quando, na verdade, se trata de encontro. nessas configurações, nunca estivemos. gente nova, desperta. sei lá. não é um problema. é só uma percepção solta.
hoje foi também especial. focamos em apenas uma leitura do texto, apenas do personagem masculino, ele, lido pelo andrêas. porém, antes da leitura, eu, bruno, natássia e também andrêas nos fizemos perguntas para que fossem especuladas durante a leitura. ao término, respondemos a partir do olhar que cada um pode lançar à leitura do personagem.
descobrimos algumas coisas: ela é o primeiro caso de tortura dele. ele nunca havia torturado alguém antes. descobrimos também o que nela causa nele algum tipo de fragilidade: o olho no olho, os assobios e as evasões, o não dar nome. curioso detectar um teor líquido nela, capaz de fugir, difícil de ser pego. também, por conta das perguntas feitas, chegamos aquilo que ele não pisaria. (pisar em todos os sentidos). ele não piso no espaço, mas talvez pisasse no tempo (para cessar o avançar das horas).
quanto mais o tempo passa mais a morte dela se confirma. por isso, talvez, ele não queira ver o tempo passar. ele se ultrapassa, projeta antes ou no depois, mas não neste agora. não neste agora.
amanhã faremos o mesmo exercício, porém, lendo apenas o texto dela. e faremos novas perguntas para desvendar o impossível.