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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

# 6

08 de setembro de 2009 - UNIRIO - Sala 604 - 10h/13h30
dan marins, diogo liberano, jéssica baasch e natássia vello.

trabalho relacional entre os dois atores. a partir dos pares silêncio/nome e vazio/intensidade. quando estivessem em contato, deveriam jogar com a lógica de pas-de-deux. quando separados, com a lógica sobrevivência/sobrevida.

discussão sobre o filme "anticristo", de lars von trier. toda a equipe assistiu, começamos a traçar paralelos, buscar relações com o universo de PDD. foi proposta uma improvisação: ela deveria acontecer em três momentos:
início: apropriação de alguma discussão travada no filme;
meio: introdução da noção de perda (que tanto em PDD como no filme parecem mover todo o resto);
fim: acréscimo de algum trecho representativo da própria peça, costurando a improvisação.
o ensaio nos serviu muito em termos de discussão sobre o material base. ele se vê obrigado a matá-la? um casal, terapia, inversão dos papéis (a mulher que de vítima vira agente da violência). a obsessão, extremos vários ao mesmo tempo e cruzando os mesmos corpos. não perder de vista a leitura sexual de PDD.

natássia trouxe a pergunta:
QUAL É A PERDA DE PDD?
especulamos respostas: perda da liberdade (que nos lança diretamente numa conjuntura sócio-política muito específica - a ditadura); perda da noção de dois; perda dos limites (abuso de poder, obsessão do amor); perda da obsessão...
jéssica sinaliza para a necessidade de explorarmos a violência dela n'ele. um pouco de violência e um pouco de erotismo.