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domingo, 6 de dezembro de 2009

# 27

27 de novembro de 2009 - S.111/ECO/UFRJ - 18h30/22h
dan marins, diogo liberano, josé henrique moreira, júlia marini, marcellus ferreira, marina viaana, natássia vello e vinicius arneiro.

. ensaio cheio de gente amada e atenta. fizemos um passadão e, em seguida, aproveitei para ouvir os comentários dos professores orientadores (zé e marcellus) e depois, os comentários do amigo ator e diretor vinicius arneiro;

. ao término do passadão, algo ficou colado na minha cabeça. BRIGA DE CASAL. era o que estava faltando para NÃO DOIS. eu precisava orquestrar com eles essa possibilidade, tornar isso concreto. romper o balé das marcas e ganhar a relação. tudo estava muito tranquilo, muito controlado;

. dos comentários do professor José Henrique Moreira, ressalto:
. o zé também reconheceu isso da briga de casal e sugeriu que eu selecionasse trechos e os trabalhasse; sugeriu que eu cortasse alguns trechos e que tivesse clareza que em alguns momentos, algo precisa ser dito e algo é importante de ser ouvido; sugeriu também que num dado momento a fala ganhasse das partituras, que o texto ficasse maior, mais forte, mais descontrolado a ponto de pausar o movimento; sugeriu possibilidades várias para o movimento de abertura dos braços (no segundo movimento, quando natássia sai de dentro da estrutura falando trechos do texto do dan); me pediu que descentralizasse a partitura, que aproveitasse um pouco mais o espaço, como se eu devesse deslizar a partitura do centro, causando uma desestabilização; e me chamou atenção para o piso que eu planejava colar no chão. me disse que isso poderia ser problemático visto que os atores precisavam muito do atrito com o chão de madeira.
. depois, foi o vinicius que comentou algumas coisas, segue:
. achou que o prólogo deveria vir num crescente e não começar acelerado, mas ir se acelerando; sugeriu que tivéssemos clareza do sentido de cada repetição da partitura, para que valorizássemos a repetição e não caíssemos num jogo de meras repetições; chamou atenção para a respitação do dan e para a articulação e projeção da natássia; sugeriu que eu fizesse um desenho mais atento da partitura vocal dos atores. assim como havia uma partitura física, me sugeriu que eu desenhasse com eles uma partitura das falas, com as nuances marcadas na fala, reveladas pela fala; falou do gráfico do espetáculo; sugeriu que o monólogo do pai fosse dado apenas para o dan, visto que é memória, é algo que ele lembra; e por último, falou dos movimentos do espetáculo, que sugeriam DISTANCIAMENTO ou APROXIMAÇÃO DA NARRATIVA, chamando atenção com isso para o tempo e como o tempo era usado.
. entrei em contato com a verônica e ela topou fazer o projeto, mesmo tendo eu feito o convite tão em cima, como sempre. combinamos de trabalhar com os meninos a partir de segunda ou terça, para a estreia na quarta;

. neste dia também, a júlia já experimentou várias possibilidades modelando o corpo da natássia. comprei libes e meias-calça e ela desturpou todo o corpo dela, meio que manipulando os seios e apertando-os e os tirando de sua forma original. uma primeira tentativa. que só poderia ser terminada na terça-feira, um dia antes da estréia;

. a queridíssima marina vianna assistiu e anotou mil coisas, mas só conversaríamos depois.