18 de setembro de 2009 - Sala 111 (ECO/UFRJ) - 18h30/19h30
dan marins, diogo liberano, marcellus ferreira e natássia vello.
os atores apresentaram a partitura que havia sido construída no ensaio anterior a este, pela manhã. a partitura teve duração de 4 minutos apenas. foi pedido que eles repetissem a partitura quatro vezes seguidas, variando apenas a direção.
ou seja, a primeira vez virada para um lado. a segunda, para outro e assim por diante... até que se completassem quatro apresentações para quatro faces de um quadrado, digamos assim. a idéia era experimentar a mesma partitura vista por ângulos diferentes. o espectador permanece no mesmo lugar, mas a cena se repete variando a posição. um esboço da encenação.
a partitura desenvolvida pelos atores valeu-se de gestos, aproximações e afastamentos, retomaram alguns movimentos feitos em sala de ensaio e acrescentaram novas dinâmicas. ao conversar com um dos professores orientadores, cheguei a alguns lugares que precisam ser vistos:
. pensar no que a repetição pode fazer variar (horror e afeto num mesmo gesto);
. a presença da risada da natássia é um dado muito "chocante" (irônica? feliz?...);
. o trabalho da partitura sob ritmos variados;
. variações de qualidades para um mesmo gesto, ação ou movimento;
. tocar nos extremos para visualizar com clareza as mudanças de um lado a outro;
. oposição movimento/fala (ação física X ação verbal);
. silêncio (sonoro X físico);
. pensar o inverso: primeiro o movimento e depois vai cessando, o corpo d'Ela vai parando, como fosse a falta do movimento o fim da vida...
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