Um mar negro inundando aquilo que você não reconhece como
nosso. Os pulmões plenos, robustos, ecoam no concreto, balançam os pilares do
que está posto, estilhaçam as vidraças do impossível. A malha urbana está puída,
um horizonte de fios desencapados propõe novas tramas. E eu estou aqui, lisa,
melodicamente nua. Absoluta no silêncio.