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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

12 de agosto de 2009.


Rio, 12 de agosto de 2009.

Cheguei a pouco do primeiro ensaio de PDD. Ontem criei um blog, intitulado Processo de Pas-de-Deux, cujo endereço é pdpdd.blogspot.com. A idéia é lançar lá no blog todos os movimentos feitos em sala de ensaio, como se fosse um arquivo (ainda privado) de todo o trabalho com os atores. Acho que lá na frente pode ser legal ter isso exposto, ter isso como material nosso, enfim, não preciso justificar todos os atos. Fiz, estou atualizando, ao término de cada ensaio. Depois vejo mais...

Outra coisa que me veio hoje é sobre o nome da peça. Estou muito tentado a desenvolver alguma coisa nova nesse sentido. Não sei se PDD serve. A noção de negação do dois é muito interessante. Algo como “não dois” me parece bastante sugestivo. É realmente um lugar de combate ao que é dicotômico, à própria noção de dualidade, algo que eventualmente (para não dizer, recorrentemente) já se tornou cansativo. Pensar nisso.

não dois

Eu gosto muito. Na verdade, gosto muitíssimo. Dá uma idéia ruidosa de duplo. Sei lá, me parece muito bom muito prenhe de conflitos. Nesse sentido, a presença de um terceiro corpo em cena é muito interessante, muito. Ele quebra a harmonia aparente do ser dupla. Assim como sobrevida quebra a harmonia aparente de vida e morte. Estamos transitando por lugares outros. Estamos emergindo outras possibilidades. Descobrindo algo entre ou além do oito e do oitenta.
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