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domingo, 8 de novembro de 2009

13 de março de 2009.


Rio, 13 de março de 2009.

Faz quase um mês. Muitas coisas aconteceram. Dois trabalhos me fizeram distanciar um pouco de PDD. Para o bem. Volto com uma sede que me faz querer desbravar mais esse mistério.

Muitas coisas para colocar aqui. Grotowski está sendo decisivo, não propriamente num possível trabalho em relação aos atores, mas, sobretudo, ao me fazer pensar questionar os porquês de estar fazendo esta peça. Escrevi algo outro dia, que diz isso da minha maneira:
Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009
Isso me expõe no lugar que não posso ser menos rigoroso. Acho que na profusão de coisas a serem decididas, acabamos por nos perder da função, do porquê, daquilo que justifica a existência do trabalho, nossa existência.

Além disso, resta uma busca pelo personagem genuíno, que não é julgado, que não é posto em cena sob julgamento, mas aberto a ser julgado, vulnerável, posto ser humano. Buscar as mazelas e belezas dos personagens no que essas qualidades têm de genuínas. Honestidade radical.

Ação em PDD me faz pensar em ação verbal. Às vezes, tudo o que preciso é ouvir o texto. Não cair nesta cilada de maneira ingênua. Conversando com a cenógrafa, Jéssica Baasch, ela me sugeriu pensar em psicodrama. Mais algo a investigar. Tempo.
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