Rio, 15 de abril de 2009.
Os livros do Pavlovsky chegaram. Já consegui ler algumas peças dele além de Passo de Dois, que foi o nome dado a PDD. O conceito de multiplicação dramática expressos num dos livros é interessante, mas não sinto de imediato a necessidade de uma investigação mais a fundo sobre psicodrama.
Algumas questões: consegui finalmente marcar um encontro com a cenógrafa para a próxima semana, que será recheada de feriados (na faculdade apenas, menos na vida).
Há muito que fazer neste período. Preciso organizar o horário de estudos para não passar uma semana que seja sem pensar concentradamente um pouco sobre PDD.
Na semana passada, antes da Páscoa, estive com a Nat num café, ficamos de 22h até o início da madrugada em Copacabana, conversando sobre a vida e lógico, sobre teatro. E pensamos muito no conceito de View-point. Expandimos um pouco a nossa reflexão sobre, pensando como que um ponto de vista é um olhar mais específico e afetuoso sobre alguma coisa, sobre algum ponto. Percebemos que nas relações falta o contato, o cuidado de receber e também de se mexer pelo recebido. Falta cuidado com o sentido. Nada pode ser tão apressado assim. Pontos de vista. De onde escolheremos ver a questão? Sob qual ótica? É um jogo a se inventar.
.